sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Estratégias de Apropriação do Espaço


Parkour :
Parkour é uma atividade super difícil de se categorizada, mas se encaixa mais nas artes marciais e de defesa do corpo. Foi criada na década de 90 por David Belle, um francês. A intenção da técnica é a busca incessante pelo desenvolvimento da autonomia de corpo e mente sobre os desafios do cotidiano. A idéia é superar todos os obstáculos de seu próprio caminho como se estivesse em uma emergência.
Assim, as pessoas que praticam o Parkour devem mover de tal maneira, com quaisquer movimentos, para ajudá-lo a ganhar a maior vantagem possível de alguém ou em alguma coisa, estar sempre em fuga. É  um treino de transposição de obstáculos do seu ambiente, como escalar muros, equilibrar em corrimãos, ou saltar sobre vãos.
Um praticante do Parkour, chamado traceur ou traceuse(se for mulher), desenvolve diversas habilidades, tais quais trabalho de força, resistência, explosão muscular, equilíbrio, persistência, auto-conhecimento do corpo humano e mente como o desenvolvimento da força, coordenação motora, ao mesmo tempo que desenvolve a concentração, força de vontade, determinação e coragem — que ajudam os jovens principalmente a desenvolver outras atividades.
Esse link tem um vídeo que demonstra um pouco do parkour : https://www.youtube.com/watch?v=NX7QNWEGcNI

Deriva:

Busca explorar de forma impactante o cotidiano da cidade e construir um conhecimento crítico sobre o uso dos espaços urbanos. A deriva se apresenta como uma técnica da passagem rápida através dos diferentes ambientes. Se opõe em todos os pontos às noções clássicas de viagem e de passeio.
“ Uma ou mais pessoas se entregando à deriva renunciam, por uma duração mais ou menos longa, às razões de se deslocar e de agir que elas conhecem geralmente, às relações, aos trabalhos e aos lazeres que lhe são próprios, para se deixar ir por solicitações do terreno e dos encontros que lhe correspondem. A parte do aleatório é aqui menos determinante que se crê: do ponto de vista da deriva, existe um relevo psicogeográfico das cidades, com correntes constantes, pontos fixos, e turbilhões que tornam o acesso ou a saída de certas zonas muito difíceis.”
As grandes cidades são favoráveis à distração que chamamos de deriva. A deriva é uma técnica do andar sem rumo. Ela se mistura à influência do cenário.


Flaneur:


Flâneur, adjetivo derivado do verbo francês flâner, significa, numa tradução apressada, passear; passear no sentido de passar o tempo, vagar.
Um flâneur é alguém que perambula sem compromisso por uma cidade, alguém que percorre as ruas sem objetivo aparente, mas secretamente atento à história dos lugares por onde passa e à possibilidade de aventuras estéticas ou eróticas. A capital da França é, por excelência, a cidade do flâneur.
O  flâneur é um observador da vida urbana. Caminhar, observar e imaginar. "Flanar" é vagar pelas ruas não simplesmente caminhando, é andar observando tudo à volta. Busca observar aquilo que passa despercebido aos olhos das pessoas.
Anda pela cidade a experimentando através dos sentidos.


Flash mob:

Em inglês, Flash Mob é a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobilização rápida, relâmpago. São caracterizados por aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social, notadamente pelas redes sociais digitais.
Já aconteceram mobilizações dessa idéia em diversas lugares no mundo inteiro, bastante interessantes, com diversas formas de expressão, de pessoas vestidas, dança, música, entre outras.





Inclusive no Brasil :

Rolezinhos :

Considerado por muitos como um tipo de “Flash Mob”, os “rolezinhos”ficaram bastante conhecidos pelo Brasil nos últimos anos. Também são encontros em locais públicos organizados através das redes sociais por várias pessoas, mas não tem a intenção de uma apresentação ou qualquer coisa nesse sentido.
São simplesmente encontros marcados por centenas de pessoas em locais como praças, parques públicos e em sua maioria em shoppings centers, para conversar ou se divertir. Em sua maioria jovens, e de classe média e baixa.
Em 2013, os “rolezinhos” foram mal vistos por grande parcela da sociedade, e teve grande repercussão nacional, devido a supostos delitos cometidos por alguns participantes, como tumultos, furtos e agressões. Nos shoppings, Clientes e lojistas se assustavam com o que chamam de "invasões" temendo a ocorrência de "arrastões" e atos de vandalismo, em meio a correrias, gritos e brigas (mesmo simuladas), o que levou ao fechamento de lojas. Os jovens eram dispersados por seguranças e a polícia foi chamada. Em grande parte das vezes, nem os administradores dos shopping centers registraram arrastões, furtos, roubos, danos às lojas ou pessoas feridas, mas confirmaram, em alguns dos encontros, casos de vandalismo e porte de explosivos.

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